Por um dia, as coisas ficaram um pouco calmas, o Geremy tinha se mudado para a Mans?o Foxy já há mais ou menos duas semanas, e, como aqui, o tio John tinha bloqueado todas as contas e cart?es do Geremy.

  O tio John havia literalmente fechado às portas para o Geremy. A tia Lucy, sempre vinha visitar o Geremy na Mans?o, ela apresentava uma express?o abatida no rosto, às coisas fazia um pouco sentido para ela, apenas resistia porque o Geremy estava sob os cuidados dos meus Pais.

  Hoje é o dia do meu retorno ao Casino, o meu pai optou por ficar em casa com a minha m?e, e eu fui ao Casino com o Geremy.

  Chegados lá, percebi que o Casino havia mudado, a decora??o, os detalhes já n?o eram os mesmos. Fomos até à sala privada que sempre ficávamos quando na havia muita coisa por resolver.

  E lá estavam todos os meus amigos, inclusive a Kristy.

  –Kristy! Gritei toda feliz, correndo para abra?á-la. Já fazia quase 6 meses que n?o via Kristy. Ela havia se mudado para finalizar seus estudos.

  -Poderia! Respondeu-me abra?ando bem forte. –Por que n?o me contei sobre o acidente? Perguntou toda preocupa??o.

  –Nós prometemos que n?o faríamos nada que atrapalhasse a forma??o da outra. Sei que n?o foi o momento mais crucial da sua forma??o, se tivesse contado com certeza teria largado tudo sem pensar duas vezes.

  –N?o sabe o que preocupa você me deixou. –Certo, certo! Já passou! Hoje estamos aqui para comemorar o meu retorno ao Casino.

  –Certo meninas, parem de melancolismo. Gritou Tony. –Mas ainda n?o estamos completos, alguém está para chegar. Enquanto o Tony falava um homem alto, bonito com corpo atlético entrou na sala.

  -MARK! Gritou Pete. –Há quanto tempo n?o nos vemos.

  –Olá, Pete! Há quanto tempo que nada, você mal responde às mensagens. –Hummm! Você finalmente decidiu se dar bem? Mark falou olhando para Pete e Tony.

  –Resolvemos dar uma trégua, afinal brigas constantes n?o nos levariam a lugar nenhum. Respondeu Tony.

  A noite foi passando, todos já nos conhecíamos e o grupo de 7 já estava oficialmente criado.

  Eu, May, a única filha dos Foxy. Formada em Administra??o de Negócios na China.

  Pete, o filho mais velho da família Clark, formado em Administra??o de negócios, atualmente trabalhando na Gerência da Empresa Imobiliária da família Clark.

  Tony, o filho mais velho dos Foxy, formado em Administra??o de negócios, atualmente trabalhando com Diretor Geral do Casino.

  Mark, o melhor amigo tanto de Pete, tanto de Tony, formado também em Administra??o de negócios.

  Kristy, minha melhor amiga, formada em Advocacia, atualmente fazendo trabalho independente.

  Kai, o filho mais novo dos Clark, formado em Artes, atualmente trabalhando em sua próxima cole??o.

  Geremy, o filho mais novo dos Foxy, formado também em Administra??o de negócios, mas pouco faz sobre a gest?o das empresas da família, apenas vivendo no seu mundo da lua.

  Embora tenhamos trajetórias diferentes, compartilhamos os meios ideais, o amor, a lealdade, a compreens?o, a cumplicidade um com os outros.

  O tempo foi acontecendo, os encontros foram cada vez mais frequentes e durante esse período uma ideia surgiu. Estávamos novamente em nossa sala privada conversando de repente me levantei.

  –Pessoal, eu tive uma ideia. Falei com tanta paix?o.

  –Sim, que ideia? Perguntou Kai.

  –Que tal criarmos um império só nosso? Perguntei olhando para todos. –Digo, cada um de nós tem sua profiss?o, sua paix?o, mas diga algo que terá um toque de cada um de nós.

  –Parece ser uma boa ideia. Levante Tony. Mas o que podemos fazer é que n?o tenhamos capital suficiente.

  –Desde o momento que todos estamos de acordo, eu me encarregarei pela parte financeira.

  Geremy, Mark e Kristy, eram um pouco relutantes, mas acabaram cedendo. E foi a partir desse momento que criou-se o AT (Always Together) esta era a sigla do nosso novo bar.

  Kristy e Geremy se responsabilizaram por encontrar um local no centro da cidade.

  If you find this story on Amazon, be aware that it has been stolen. Please report the infringement.

  Kai pelos detalhes interiores e alguns outros detalhes.

  Pete, Tony e Mark pelo todo o resto. Por outro lado, Eu e a Kristy cuidamos da compra do local e da parte jurídica.

  Dois meses depois estava tudo pronto para a inaugura??o do novo bar.

  No dia da apresenta??o, muita gente da alta sociedade estava no Bar, a música, a bebida, a dan?a tomou conta do bar, foi a primeira fase da realiza??o dos nossos sonhos.

  às coisas corriam conforme o planejado até a chegada de um convidado inesperado.

  –Ora, ora! Se n?o s?o os três mosqueteiros juntos novamente. –Uma voz vinha do outro lado.

  Por um momento, Tony virou e olhou para a pessoa que acabou de chegar.

  -Dew! Tony olhou fixamente para aquele homem.

  –Há quanto tempo, Tony! Dew olhou para Tony com um sorriso sínico.

  –O que fazes aqui? Mark Perguntou.

  –Por que? é um bar público, por que n?o estaria aqui? Ou você precisa de um convite?

  Pete olhou para Dew como se quisesse pular para cima dele.

  –Tony, precisamos conversar! Dew continuou falando com a sua cara dissimulada.

  –O Tony n?o irá a lugar nenhum com você, se tem algo para dizer, que o fa?a aqui. Respondeu Pete.

  –Ah! Sim. Desde quando vocês s?o amigos? Pelo que eu sei que vocês n?o gostam de fazer outro. Agora viraram defensor um do outro?

  –Isso n?o te diz respeito. Apenas diga o que você quer e vá embora.

  –Tony, agora você permite que o Pete fale por você? Se n?o vier comigo, seu pai saberá hoje sobre suas preferências sexuais.

  Todos olharam para Dew sem entender nada. Apenas eu fiquei indiferente com aquilo, pois sabia já fazer o que se tratava. Há alguns anos, eu descobri que o Tony preferia homens ao invés de mulheres.

  –Ahhh! Você n?o sabe? O Tony n?o gosta de mulheres, ele prefere homem.

  Naquele momento n?o deu para segurar o Pete, que pulou para cima de Dew, uma confus?o se instalou na sala, todos lutamos para separar Pete do Dew.

  –Pela última vez, você quis ou n?o conversar comigo? Gritou Dew olhando para o Tony.

  O Tony nada fez para além de concordar em conversar em particular com Dew. Apenas tive a resposta do tio John. O tio John é um dos grandes defensores dos movimentos contra a sociedade LGBTQ. Seria aquele Karma que ele recebeu por ser uma pessoa t?o fechada. O Tony era o filho protegido do tio John, ao contrário do Geremy, nunca foi de contrariar o tio John. Caso o tio John soubesse, o mundo desabaria sobre todos e principalmente sobre a tia Lucy.

  Tony estava prestes a sair quando o Pete lhe segurou o bra?o como sinal de desaprova??o. Tony olhou para Pete, e apenas disse: – vai ficar tudo bem.

  Todos ainda estavam em choque com aquela situa??o, principalmente o Geremy. Afinal sabia o que aquele segredo deseencadearia. Todos olharam para maio curiosos.

  –May, você foi a única que n?o ficou surpresa com aquela notícia, você já sabia?

  –Sim, eu já sabia, há alguns anos que descobri, mas guardo segredo desde ent?o. Mas também acho que n?o sou o único que sabia disso, n?o é Mark?

  Todos olharam para o Mark esperando uma resposta dele.

  –Sim, eu sabia, aliás eu sei disso desde a faculdade. Mas nunca contei a ninguém. Acho que é um assunto pessoal dele, só ele poderia falar sobre isso.

  O Geremy apenas balan?ava a cabe?a. E desespero tomou conta dele.

  –Afinal, quem é esse Dew?

  –é uma longa história. Respondeu Mark. –Pelo que o Tony me contou depois da forma??o, o Dew foi sua paix?o no primeiro ano da faculdade. Mas ele n?o gostou do Tony e depois daquele acidente de Tony o Dew se mudou do País.

  –E ele só apareceu agora? Mas por quê?

  Todos ficaram preocupados em achar respostas para suas perguntas que n?o se deram conta que o Pete também havia desaparecido.

  Todos vieram às pressas para procurar o Pete. Um barulho vindo do lado de fora do bar chamou a aten??o deles.

  –Você n?o pode obrigar o Tony a fazer isso. Gritava o Pete do lado de fora.

  O Tony parecia t?o impotente naquele momento, as for?as lhe faltavam para fazer ou falar alguma coisa. O mundo estava desabado sobre ele.

  –Você n?o vai tomar nenhuma decis?o por ele, só ele tem a última palavra.

  –Os dois por favor parem! Gritou Tony com lágrimas nos olhos. –Pete, por favor, pare de se intrometer na minha vida, eu posso resolver meus próprios problemas. Contínuo.

  Pete de repente parou, olhou fixamente para Tony e as for?as que faltavam para continuar argumentando.

  –Ent?o, fa?a o que bem entender, afinal a vida é sua. Depois disso, Pete saiu do local.

  Enquanto saía do local deu para ouvir o Tony aceitando a proposta de Dew.

  –Tudo bem! Eu farei como você sugeriu. Tony finalmente respondeu ao Dew. Embora seu rosto expressasse uma certa dor, nada poderia fazer para além de cair nas can??es de Dew.

  Pete continuou a caminhar em direc??o ao bar e pelo trajecto encontrado-se com os outros, Pete olhou para Geremy e May, com sentimento de fiz o que pude, mas falhei. E entrei no bar.