Os irm?os voltaram para a casa do tio, e Léo foi até uma cesta para deixar as frutas que colheu. Ele pegou a vassoura e foi até o andar de cima para come?ar a limpeza. A casa era bem marcante, ent?o ele comentou o mesmo: "Isso vai demorar bastante." E comecei a limpeza.
Finalmente, ele conseguiu acumular sujeira em toda a sala depois de algumas horas, mas havia um carpete bem grande no meio do caminho. "Zoe, me ajuda a tirar esse carpete daqui. Enrola aquele lado que eu enrolo desse." "Está bem." Eles pegaram o carpete, um de cada lado, e ficaram a enrolá-lo, deixando-o de pé, apoiado na parede próxima. Abaixo do carpete, havia um por?o, que estava fechado por um cadeado. Léo questionou: "Desde quando o tio Roger tem um por?o?"
Zoe comentou: "Eu também n?o sei. Só agora vi esse por?o aí." Léo se mudou do cadeado, pegou e puxá-lo. "Será que ele guarda as coisas dele lá?" "Ei, para mexer nas coisas dele!" "Mas e se você tiver alguma coisa lá? Alguma informa??o de onde nossos pais poderiam ter ido, talvez?" Zoe ficou pensativa, e a curiosidade tomou conta. "O que faz você pensar que tenha algo aí?"
Léo soltou o cadeado e disse: "Pense bem, Zoe. Uma semana antes de virmos para a casa do tio Roger, nossos pais ficaram fazendo visitas frequentes aqui. Cinco dias depois, eles nos trouxeram para passar um tempo com ele, dizendo que ficaram coisas importantes para tratar. O tio Roger é o irm?o mais velho do papai, ent?o ele deve saber de alguma coisa."
Zoe: "Pensando bem, ele ignorou completamente a minha pergunta de ontem, quando eu perguntei se os nossos pais disseram alguma coisa para ele antes de partir."
Léo casualmente: "Exatamente. Ele evitou responder, e agora também n?o está em casa. Ent?o, é a hora perfeita para olharmos o que tem lá. N?o sei quando ele estará ausente de novo." Zoe pensou por alguns segundos, mas n?o podia negar que também queria saber mais sobre o que estava acontecendo. "Vamos encontrar a chave do cadeado", ela disse, ficando mais curiosa ao pensar que n?o poderia haver lá dentro.
Léo come?ou a procurar na sala enquanto Zoe tentava na cozinha. Eles passaram alguns minutos e n?o encontraram nada parecido com uma chave.
Zoe: "N?o tem nada aqui."
Léo: "Aqui também n?o."
Zoe voltou para a sala e sugeriu: "Eu acho que ele deve ter guardado no quarto dele." Ela foi até o quarto e descobriu por um bom tempo, mas também n?o encontrou nada. "Também n?o tá aqui." Léo ficou pensando por um tempo.
Zoe: "Ele vai voltar logo. Precisamos ser rápidos."
Léo: "Já sei. Zoe, vai até a parte de trás da casa e vê se tem alguma coisa por lá."
Zoe correu até a parte de trás da casa, vasculhando e remexendo tudo o que havia por lá. Ela n?o encontrou nada de útil, exceto um arame. "Acho que dá para usar isso." Ela voltou para dentro da casa e disse: "Encontrei esse arame." "Perfeito, podemos usar isso para tentar abrir o cadeado." Léo pegou o arame da m?o dela, e Zoe perguntou: "Você sabe destrancar um cadeado com isso?" "O tio Roger me ensinou a fazer isso. Ele disse que era bem útil estivéssemos presos em algum lugar por um cadeado." Zoe ficou surpresa com uma notícia t?o repentina. "N?o me lembro dele ligar para você para ensinar isso." Léo riu e respondeu: "Haha, é que você preferiu ficar com o papai e a mam?e nesse dia, porque você n?o queria ficar longe deles." Léo terminou de entortar o arame e colocou-o no cadeado, destrancando-o em poucos segundos. "Abriu!"
Love this novel? Read it on Royal Road to ensure the author gets credit.
Léo abriu a porta do por?o, revelando uma escada que descia para uma escurid?o total. “Precisamos de alguma fonte de luz, está muito escuro lá embaixo”, ele disse. Zoe rapidamente teve uma ideia. "Podemos usar a lamparina do nosso quarto." "ótima ideia." Zoe correu até o quarto, pegou a lamparina e foi até a cozinha. Lá, limpou a lamparina, ajustou o pavio, colocou combustível e acendeu com um fósforo. "Pronto."
Ela voltou até Léo e entregou uma lamparina para ele. "Aqui está." Léo pegou uma lamparina da m?o dela e come?ou a descer as escadas, afastando a escurid?o ao redor. Zoe acalmou logo atrás dele. "O que você acha que tem aí?" ela disse. Léo observou a escurid?o à frente por um tempo, hesitando por alguns segundos. "Eu n?o fa?o ideia." Eles seguiram seguindo.
Depois de descer um pouco mais, finalmente chegaram ao último degrau da escada e adentraram uma sala cheia de objetos estranhos: joias, livros antigos e pequenas estátuas de figuras desconhecidas. Eles ficaram surpresos. Zoe disse, sem acreditar no que estava vendendo: "O que é tudo isso?" "Eu... também n?o sei", respondeu Léo.
Eles se aproximaram de algumas das joias. Zoe pegou uma de cor verde enquanto Léo pegou outra de cor vermelha. Léo analisou e arregalou os olhos. "Isso é um rubi?"
Zoe: "é, e eu acho que isso aqui é uma esmeralda."
Léo: "Por que o tio Roger tem isso guardado em um por?o?"
Zoe: "Talvez ele colecione essas coisas? Mas se fosse o caso, por que ele nunca nos contornou?"
Léo deixou o rubi de volta no lugar onde pegou. "Tem mais coisas aqui." Ele foi até uma prateleira onde havia três estátuas de decora??o. A primeira estátua era um lobo sentado em um tipo de trono estranho feito de espadas. A estátua era feita de pedra com lacunas azuis. A segunda era feita de ouro: uma mulher com uma forma corporal redonda, com as m?os juntas. A terceira era uma criatura com asas de morcego, cabe?a de urso e um corpo humanoide distorcido.
Léo inspirou e analisou os santos. "Estranho." Zoe pegou um amuleto com um símbolo de um sol com pessoas adorando-o, levantando as m?os para cima. "S?o pessoas adorando um sol? é algum tipo de religi?o?" Léo deixou as estátuas e foi até Zoe. "Deixa eu ver." Ele analisou o amuleto. "Pare que sim."
Zoe guardou o amuleto e informou que ao lado havia um baú de madeira. Ela abriu e revelou uma grande quantidade de moedas de ouro e armas valiosas, como pulseiras com joias caras e anéis dourados. "Tem muitas coisas úteis aqui." Léo comentou a sala, dando uma volta ao redor, até que algo chamou sua aten??o, mais do que qualquer tesouro. "Zoé!" "O que foi?" "Olha isso!" Ele pegou um quadro de pintura com Victor e Samantha juntos, segurando dois bebês. Zoe se moveu, tocando no quadro. "S?o os nossos pais." Ela passou a m?o pela moldura e notou que n?o tinha nenhuma sujeira. Léo guardou o quadro. Zoe observou um livro deixado perto de uma pequena mesinha, sem ilustra??o e sem título, apenas uma capa preta com detalhes em dourado. Ela pegou e abriu o livro. Um peda?o de papel caiu dentro dele. Ela pegou o papel e notou que havia algo escrito, mas n?o conseguiu ler por conta da falta de ilumina??o. "Léo, ilumina aqui." Léo se moveu, deixando as letras mais visíveis.
"O sangue que os une é a resposta. As lágrimas dos anjos dir?o a verdade."
Léo: "O que significa isso?"
Zoe deu de ombros, também confusa com a frase. "N?o sei, mas esse livro n?o é o mesmo que o papai tinha na estante da sala dele? Ele nunca deixou a gente tocar naquele livro." Léo comentou com mais aten??o e notou que a capa preta com partes douradas tinha certas semelhan?as. "Agora que falei, tem algumas semelhan?as." Léo olhou para as escadas atrás deles. "Acho melhor a gente voltar, deixe tudo no lugar e n?o mexe mais em nada." Zoe guardou tudo no lugar, e Léo come?ou a andar de volta para as escadas. Zoe hesitou um pouco, voltou a olhar para o livro de capa preta e o pegou, guardando-o debaixo das vestes.
Eles subiram as escadas rapidamente e voltaram para a sala onde estavam. Zoe fechou a porta do por?o, e Léo pegou o cadeado, trancando-o logo em seguida. Ambos pegaram o carpete, mas Léo avisou: "Espere, deixa eu tirar a sujeira primeiro." Ele pegou a vassoura e tirou toda a sujeira e poeira acumulada, varrendo para o lado de fora da casa. "Pronto." Eles pegaram o carpete e arrumaram, tirando qualquer evidência que os condenasse.
Eles notaram uma presen?a se aproximando da casa. Era Roger, caminhando em dire??o à porta, com um olhar sério e os olhos fixos nos irm?os. Ele andava com passos pesados, e por algum motivo, o cora??o deles disparou. Era como se Roger fosse diferente. Eles sabiam que n?o havia como ele saber o que tinham feito, mas, mesmo assim, os olhos dele transmitiam uma intensidade forte, como se ele soubesse de algo.