May estava sentada no sofá da sala perdida em seus pensamentos. Ela estava totalmente dominada pela saudade dos seus pais.
Aquela Mans?o n?o seria mais a mesma sem a presen?a do Sr. e Sra. Foxy.
Olhou ao seu redor, talvez esperando que a Sra. Foxy apare?a e diga que aquilo tudo n?o passava de um pesadelo. Tudo em v?o, ela estava vivendo uma dura realidade.
May levantou-se e saiu de casa. Aquela casa apenas aumentava ainda mais a tristeza em seu cora??o. Ela saiu para um parque que ficava a poucos metros da sua casa.
Eram 22:15 quando a May chegou em casa, o seu rosto apresentava um aspecto cansado, triste, um pouco desiludida, talvez!
A sua saída para o parque n?o de nada adiantou, sempre que entrava na Mans?o ela mergulhava num mar de tristeza.
Mas n?o era de se espantar, hoje era o dia de presta??o de honras aos pais falecidos de May, os senhores Foxy haviam morrido já há 3 meses devido um acidente de carro. Sem vontade de fazer nada, a May subiu para o ser quarto acompanhada pelo senhor Kim!
-Tio Kim, por favor, pode me deixar um pouco sozinha, preciso descansar! Falou a May num tom triste, parecia que o mundo havia desabado sobre ela. Ver a May naquele estado doía também ao senhor Kim, afinal ele acompanhou todo o crescimento e o desenvolvimento da May. Olhando para May, o sr. Kim via a filha que nunca teve.
-Sim senhorita! -Respondeu o senhor Kim meio preocupado.
A May entra no seu quarto, prepara o seu banho, pega no seu vinho e entra no seu banho relaxante. Memórias com os seus pais apareceram em seus pensamentos, claramente ela sentia falta dos seus pais.
O seu momento nostálgico é interrompido por um telefonema. O Kai estava ligando, normalmente ele n?o ligava para May a altas horas, o que deixou a May mais preocupada. Ela também lembrou que havia dado pouco aten??o ao Kai durante a cerimónia.
-Boa noite, senhorita May! A voz de uma mulher se ouvia de outro lado da linha. -Desculpa, o senhor Clark está deitado e embriagado no nosso bar. -Acrescentou.
-Como? A May perguntou surpresa, pois n?o era o feitio do Kai beber até esse ponto.
O Kai sempre foi cauteloso com a bebida, pois das vezes que ele ultrapassava os limites ele fazia coisas desnecessárias e n?o lembrava no dia seguinte.
-Estou indo para aí! Por favor, cuide dele para mim. Chegarei em poucos minutos.
May saiu às pressas, a preocupa??o tomou conta dela. Desde à tarde de hoje, o Kai n?o aparentava estar muito bem. Parecia que algo estava lhe incomodando.
-Kai, alguma coisa está lhe incomodando? Me pareces muito quieto hoje. -Perguntou May.
-Estou bem, acho que é apenas cansa?o, ontem tive que resolver alguns assuntos na empresa e dormi muito pouco. -Respondeu timidamente.
Dava para notar que algo se passava, mas a May preferiu n?o prolongar a conversa, também porquê estava um pouco ocupada cuidando dos convidados.
Quinze minutos se passaram desde que a May receber a chamada.
May chegou no bar e foi directamente falar com a pessoa responsável.
-Boa noite senhora, me desculpe pela demora, fiz tudo que pude para chegar o mais rápido possível. A May ainda transmitia um ar cansado e ao mesmo tempo muito preocupado.
-N?o tem de quê se desculpar! Por favor, me siga! O senhor Clark está na área VIP.
Subiram até a área VIP, a May quase n?o conseguiu conter as lágrimas por ver o estado em que o Kai se encontrava. Parecia que havia sofrido uma desilus?o amorosa. Mas como isso seria possível, o Kai nunca demonstrou que estivesse apaixonado por alguém, ele apenas teve alguns casos de pouco tempo.
-Por favor, senhora, há alguém que posso me ajudar a carregá-lo até o carro? A May perguntou entre lágrimas.
-Sim, vou pedir ajuda aos meus guardas. E por favor, tenha calma.
A May levou o Kai até um hotel próximo, ela se sentia meio cansada para dirigir. Mesmo triste, a May teve que ser forte pelo Kai. May ajudou o Kai a se limpar para que pudesse descansar melhor.
-O que aconteceu com você Kai? Por que me deixou t?o preocupada? - Censurou sozinha, acariciando o cabelo de Kai. Afinal a May tinha um amor secreto pelo Kai, o que fazia com que isso doesse mais. Os sentimentos entre eles come?aram a surgir quando tiveram que trabalhar juntos na remodela??o do bar e intensificou quando a May perdeu os pais, pois por um tempo o Kai se mudou para a Mans?o.
Porém, naquele momento os sentimentos da May estava t?o confusos, n?o sabia se aquilo era amor ou apenas solid?o.
-Por favor, n?o me deixe sozinho. Fique comigo! -Falou Kai meio sonolento.
A May estava meio confusa, mas mesmo assim prometeu n?o deixar o Kai sozinho.
-Eu te amo, May! Fique comigo. Continuou Kai.
-Eu também te amo Kai e n?o irei a lugar nenhum.
-Acho que você n?o entende, eu n?o te amo do mesmo jeito que o seu. Há muito tempo eu deixei de te amar como minha irmazinha mais nova. - Confessou Kai.
N?o sei que tipo de sentimento a May experimentou naquele momento, mas antes que pudesse reagir, o Kai puxou a May para um beijo. Aquele foi o melhor beijo deles, embora a May ainda n?o quisesse confessar seus sentimentos, primeiro porque n?o sabia se o Kai lembraria disso no dia seguinte e segundo porque de certa forma afectaria sua miss?o.
Kai continuou abra?ando May com muito for?a sem querer soltá-la.
-Kai por favor, pára! May falou com uma voz trémula, ela já previa o que ia acontecer e tinha medo disso.
–Hoje você deu sua total aten??o ao Geremy, e aquilo me deixou muito chateado. Embora vocês sejam primos, eu n?o gosto que fiquem muito perto um do outro. Kai falava abra?ando ainda mais forte a May.
May apenas escutava um pouco surpresa. E quando a May tentou dizer mais uma palavra, Kai a puxou novamente para um beijo, May nada fez para além de corresponder.
O ambiente estranho naquele quarto tornou-se num ambiente romantico.
Naquele instante os dois estavam envolvidos por um desejo incontrolável de sexo, parecia que os seus corpos precisavam um do outro.
Os beijos foram ficando cada vez mais intenso, Kai envolveu a May em seus largos e grandes bra?os. As m?os do Kai deslizavam por todo o corpo da May, os dois come?aram a suspirar de prazer.
–Kai, nós n?o podemos fazer isso, você n?o está no seu estado normal.
Kai apenas ignorou o apelo da May e a jogou na cama, às suas m?os come?aram a se desfazer da roupa da May lentamente, Kai parecia n?o ter pressa de chegar no ponto, apenas aproveitar cada passo e sentir prazer por cada suspiro que a May dava.
–Esta é a minha primeira vez, n?o sei se consigo fazer isso.
Kai parou por uns segundos e olhou fixamente para a May. Um sorriso apareceu em seu rosto e continuou.
Gemidos e suspiros de prazer ficaram cada vez mal altos, Kai foi muito cauteloso com May.
NO DIA SEGUINTE
–Kai! Kai! Por favor acorde. Era Pete chamando por ele.
–Ai! Minha cabe?a... Pete? O que você está fazendo aqui e onde eu estou?
–Você bebeu ao ponto de n?o lembrar de nada novamente? Perguntou Pete.
–N?o lembro de nada, como vim parar aqui?
–A dona do bar te trouxe até aqui. Respondeu Pete olhando sinicamente para o Kai.
Como esperado, o Kai n?o lembrava de nada que havia acontecido no dia anterior.
NA MANS?O FOXY
May levantou-se da cama muito tarde. Ela se queixava de dores por todo o corpo.
–Tio Kim, por favor, pe?o um remédio para dor pelo corpo.
–Sim, May! Mas está tudo bem? A Senhorita teve problemas para dormir? Perguntou muito curioso.
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–N?o, acho que devo ter caído durante o sono. Respondi.
Enquanto o tio Kim preparava o remédio, fiquei perdida em meus pensamentos, lembrado do sabor fresco do beijo de Kai, dos seus lábios macios, da sua pegada. Tudo foi t?o perfeito ontem, e tudo ficará bem guardado em minha mente.
Mas, eu n?o queria encarar o Kai, quando ele adormeceu, eu liguei para o Pete para que fosse pagá-lo no hotel.
De repente a May recebe uma chamada do Sr. Martin.
–Senhorita Foxy, boa tarde.
–Boa tarde, Sr. Martin. Em que posso ajudar?
–Senhorita, por favor, pode comparecer à delegacia hoje? Há um pequeno problema, que n?o podemos tratar ao telefone.
–Sim, está tudo bem.
NA DELEGACIA
Quando cheguei na delegacia, todos come?aram a olhar estranhamente para mim, aquilo soou muito estranho.
–Boa tarde, senhorita, por favor me acompanhe até minha sala.
–Sr. Martin, o que está havendo?
–Senhorita Foxy, o novo Casino está sob uma investiga??o policial. Houve relatos de venda de drogas no Casino.
–Como? Isso é impossível. Sempre tomei cautela para que nada no Casino fosse ilegal.
–Também n?o sei, mas a Senhorita estará brevemente sob uma investiga??o. Pois, isso aconteceu sob a sua gerência do Casino. Ent?o, a Senhorita é dada como a principal suspeita de facilitar a entrada de drogas no Casino.
–Mas eu n?o sei nada sobre droga alguma. Garanto que sou inocente, alguém está tentando me incriminar.
–Eu digo isso em considera??o ao seu pai. Ajudarei até onde puder, mas este casa está nas m?os do outro policial, ent?o pouca coisa poderei fazer por ti.
–Muito obrigada, Sr. Martin. Tomarei minhas providências.
–Por favor, tenha muito cuidado. A Senhorita está rodeada por alguns inimigos.
Sai da sala do Sr. Martin muito chateada, afinal alguém estava tentando me incriminar. Agora entendo porquê os policiais me olharam daquele jeito quando cheguei.
Caminhei um pouco distraída em direc??o à saída, pensando em tudo que estava acontecendo na minha vida. De repente fui surpreendida pelo som flashs e perguntas de todo lado.
–Senhorita Foxy, é verdade que a Senhorita está envolvida no tráfico de drogas?
Olhei para imprensa à minha frente, como aquela notícia tinha chegado à imprensa e como eles sabiam que estaria na delegacia naquele dia. Subitamente alguém me puxou para dentro da delegacia. Virei para trás e vi Tony me puxando.
–Tony! Gritei surpresa. Afinal ele tinha saído do país logo após o funeral do meu pai. Depois disso, nunca mais soube dele. –Como você chegou aqui? Perguntei.
–N?o posso explicar tudo agora. Mas há algum tempo tio William pediu que eu cuidasse de ti. Ent?o, quando o Sr. Martin me alertou sobre este caso, vim mais rápido que pude.
–Como assim? Por que meu pai faria isso, como se já temesse alguma coisa.
–Algumas coisas você só entenderá depois. Agora temos que arranjar uma maneira de saíres da delegacia. Disse Sr. Martin.
Tony e Sr. Martin conseguiram me tirar da delegacia em seguran?a. Mas o que n?o esperávamos é que a imprensa me seguisse até a Mans?o.
Durante duas semanas eu n?o podia sair de casa, tudo estava t?o confuso. A Kristy estava cuidando do meu caso. Tony estava investigando por conta própria e às vezes com ajuda do Sr. Martin.
Durante este tempo, eu n?o entrei em contacto com o Kai, afastei-me um pouco dele. Queria apenas resolver este problema e limpar o meu nome e o nome dos meus pais.
Enquanto isso, na família Clark, o Kai parecia muito confuso ultimamente. Pequenos fragmentos surgiram em sua mente sobre aquela noite.
Embora o Pete tenha dito que ele esteve com a dona do bar, a personalidade da pessoa que aparecia em sua mente era completamente diferente a da dono do bar. A pessoa com quem esteve tinha um ar de pureza, fragilidade, uma personalidade fofa e meiga. Quem seria aquela mulher? Por quê é que aqueles pequenos fragmentos só apareciam quando falava da May?
Embora tivesse tantas dúvidas, seria difícil perguntar a May, pois caso n?o fosse ela, ela ficaria completamente decepcionada. Pensou Kai.
Algum tempo depois Kai decidiu perguntar ao Pete sobre aquela noite, com certeza ele sabia de alguma coisa.
–Pete! Posso perguntar uma coisa. Come?ou
–Se eu puder responder, sim pode.
–No dia que você foi me pegar no hotel, quem ligou para ti, por favor, fale a verdade.
–Foi a dona do bar, já te disse isso.
–Tenho quase certeza que n?o foi, há algum tempo, algumas lembran?as apareceram em minha mente sempre que pensava na May.
Pete olhou para Kai sem dizer nenhuma palavra.
–Foi a May, n?o foi?
Pete apenas olhava para ele sem esbo?ar nenhuma resposta, o silêncio naquele momento seria a melhor resposta.
Kai esbo?ou um largo sorriso no rosto, o silêncio do Pete foi como uma confirma??o para ele. Ele esteve com a mulher com quem amava.
–Ei, ei! Para onde vai? Perguntou Pete.
–Para a Mans?o Foxy, é claro. Preciso conversar com a May.
–Espere, a May está muito preocupada com outras coisas, acho melhor n?o falar com ela sobre isso hoje.
Enquanto conversavam, o telefone de Pete tocou.
–Boa tarde, Sr. Clark. A Senhorita May desapareceu da Mans?o.
Pete e Kai saíram as pressas em direc??o à Mans?o Foxy.
MOMENTOS ANTES DO DESAPARECIMENTO
A campainha da Mans?o tocou. May levantou-se do sofá e foi atender, naquela hora, ela estava sozinha em casa.
–Boa tarde, Sr. Policial, por favor entre.
–Boa tarde, senhorita Foxy! Um sorriso maldoso surgiu do seu rosto.
–Ah, sim. Eu n?o me apresentei ainda. Sou o policial Mourine, responsável pela investiga??o do tráfico de drogas envolvendo sua família.
–Muito prazer, em que posso ajudar?
–Confessar o crime seria uma grande ajuda. Antes da morte do Sr. Foxy nós estávamos quase a capturá-lo pelo crime de tráfico de drogas.
–Afinal, tal pai, tal filha. A Senhorita também está envolvida neste esquema.
–N?o permitirei que o senhor fale assim do meu pai, por favor respeite a memória dele.
–Como eu vou respeitar um traficante. N?o me surpreende que toda fortuna tenha vindo de negócios ilícitos.
–N?o tire conclus?es precipitadas, o caso ainda está sob investiga??o, antes que se prove o contrário ainda somos inocentes.
–E por favor, se n?o tiver m?os nada a dizer, o senhor pode se retirar.
–Inocente? é o que veremos em breve. Com a sua licen?a.
Porque isso tem que acontecer comigo, será que fiz tanto mal na minha vida passada que estou pagando agora.
May pegou nas chaves do seu carro e saiu da Mans?o. Embora tivesse a imprensa na porta da Mans?o, a May era uma Foxy e conhecia todos segredos da Mans?o e as saídas alternativas.
May seguiu o mesmo trajecto que os seus pais percorreram no dia do acidente.
NA MANS?O FOXY
Todos os amigos da May estavam na Mans?o e muito preocupados com ela, a Kristy mal parava de chorar.
–Onde você está, May! Sussurava entre solu?os.
–Vai ficar tudo bem! Dizia o Sr. Kim.
Sr. Kim decidiu acionar a polícia, pois já passava algumas horas sem notícias da May.
O Kai estava muito inconsolável, ele havia perdido um tempo longe da Mulher que amava e agora estava desaparecida.
De repente, o telefone do Kai tocou.
–Boa noite, é o Sr. Kai?
–Boa noite, sim, sou eu. Com quem falo?
–Aqui é a polícia, o senhor pode nos ajudar a identificar o proprietário deste telefone?
Kai olhou para o telefone e viu que era o número da May, ele atendeu com tanta pressa que n?o viu que estava ligando.
–é o telefone da May Foxy. Aconteceu alguma coisa com ela?
–Infelizmente n?o temos boas notícias. O carro da Senhorita Foxy perdeu direc??o e capotou. No local todos os pertences foram perdidos, pois, o carro pegou fogo. Apenas achamos este telefone a uns metros do carro.
O telefone caiu das m?os do Kai, suas for?as acabaram naquele momento.
–Kai! Todos gritaram.
O Sr. Kim pegou no telefone de Kai e continuou a falar com a polícia.
–Senhor policial, como está a May?
–N?o sabemos, n?o encontramos o corpo dela ainda. O carro capotou perto de uma floresta. Algumas equipes foram mobilizadas para procurar por ela.
Todos ficaram chocados com a notícia, principalmente o Kai e Geremy. A dor que sentiram quando a May sofreu o primeiro acidente, retornou. Desde à morte dos seus pais, a vida da May virou um pesadelo incessante.
Já haviam passado dois dias desde o acidente e a May ainda n?o tinha sido encontrada. Todos estavam num modo depressivo e Tony se culpava a todo momento.
O telefone do Sr. Kim tocou.
–Senhor Kim, encontramos o corpo da Senhorita Foxy, sinto muito. –A voz do policial se ouvia do outro lado. –Levaremos o corpo para a autópsia e depois disso podem fazer o reconhecimento do corpo. Continuou.
Sr. Kim desligou o telefone, olhou para os meninos na sua frente, lágrimas come?aram a cair. Aquela era a confirma??o de que algo terrível tinha acontecido.
–A May pode estar morta! Falou entre lágrimas.
Todos olharam para eles, choros tomaram conta da Mans?o.
–Nós temos que fazer o reconhecimento do corpo. Mas pela descri??o que o policial fez, tudo leva a crer que é a May. Continuou.
Kristy perdeu for?as e desmaiou na sala. Aquele tinha sido um golpe duro para ela. Suportar a perda da sua melhor amiga era uma dor insuportável.
Pete e Tony foram ao hospital para o reconhecimento do corpo. As coisas estavam fora do controle que obrigaram o Sr. Kim a ficar para cuidar dos meninos.
Momento depois, Pete e Tony regressam com a confirma??o que ninguém queria.
–A May está realmente morta. Disse Pete entre lágrimas.
–Foi tudo culpa minha, eu n?o pude proteger a May, falhei com o tio William. Tony falava se culpando pela morte da May.
–Foi um acidente, n?o se culpe, por favor! Pete tentava consolar o Tony que estava fora de si.
Kai n?o expressava nenhum sentimento em seu rosto, ele havia perdido tudo antes mesmo de conseguir.
Todos estavam abalados com a morte de May, mas alguém tinha que preparar o funeral dela.
No dia do funeral, amigos, familiares, alguns conhecidos estavam presentes e sem esquecer da imprensa.
Tudo correria t?o bem até o momento em que a imprensa come?ou a falar da vida da May.
–Ela suicidou-se para fugir das acusa??es sobre o tráfico de drogas.
–A família Foxy era t?o fraca que todos optaram pela morte ao invés de encarar os problemas.
Aqueles comentários n?o agradaram ao Tony, que saiu logo em defesa da May.
–Se vocês tem um mínimo de humanidade, respeitem o funeral da Senhorita Foxy.
–Haam! Se n?o é o Sr. Foxy. Sempre pronto para resolver os problemas da Senhorita Foxy, e os seus?
–Como assim, que problemas eu teria?
–Sobre as suas preferências sexuais. Será que o Sr. Foxy sabe que você é...
Enquanto aquela repórter tentava revelar o segredo o Tony, o Pete interrompeu aquela conversa e uma confus?o se instalou.
–Ele é o seu namorado? Perguntou a repórter.
Todos olharam perplexos para o Tony. Afinal aquilo estava sendo transmitido em directo. O que as pessoas dir?o após saber que o filho do maior defensor das leis contra o movimento LGBTQ era Gay.
Tony olhou para o seu pai, que já lhe fuzilava com seu olhar metralhador. Sem que ninguém percebesse, o Sr. Foxy voou para cima de Tony, no total foram cinco socos que o Sr. Foxy deu no Tony, se n?o fosse o Sr. Kim a segurá-lo, n?o se sabe como terminaria.
–Você n?o é digno de ser chamado meu filho, você me decepcionou mais que o inútil do seu irm?o mais novo. Disse Sr. Foxy furioso.
–Mas isto tudo é culpa desta filha do William, desde que ela entrou em nossas vidas, vocês os dois saíram do caminho. Continuou.
–O senhor pode falar qualquer coisa, mas nunca fale mal da May. Ela nada fez além de nos aceitar como nós somos. Respondeu Geremy.
–Senhor Foxy, por favor de se retirar da sala, o senhor está um pouco alterado. Falava Pete tentando abaixar os animos.
Sr. Foxy olhou para Pete com total desprezo e saiu da sala.
O funeral da May decorreu num ambiente tenso. E todos saíram do local, apenas ficando o Kai. Ele ainda n?o acreditava que tinha perdido o amor da sua vida. Choro tomou conta dele, como ele viveria sem a May.
"Eu May Foxy, morri na tentativa de buscar justi?a pelos meus pais e por mim e falhei miseravelmente.
Os nossos nomes ficar?o gravados como a família que enriqueceu por vias ilegais. Quem na vida buscaria justi?a por nós. Hoje me despe?o de ti, Kai, meu primeiro e único amor, na próxima vida espero confessar meus sentimentos por ti cedo e assim vivermos o nosso amor, Kristy, espero que alcance o sucesso e consiga o amor, Pete e Tony, espero que se resolvam em breve e esclare?am vossos sentimentos, n?o esperem por uma perda para perceber o que realmente é valioso, Geremy e Mark, que a vossa amizade seja duradoura e inquebrável."
Eu, May Foxy, falhei miseravelmente!