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Capitulo 1: O Inicio

  Redes Sociais do Criador:

  Instagram: yurisantos_nk

  Youtube: Kay Nomura

  Há doze anos, um evento cataclísmico abalou o mundo como nunca antes. Uma onda de choque percorreu o planeta, uma for?a misteriosa que os habitantes logo passaram a chamar de "energia". De onde veio essa energia e por que ela surgiu permanecem um mistério, mas o que todos sabem é que essa onda foi responsável por despertar a capacidade latente dentro dos seres vivos de manipular magia.

  Um ano após a explos?o que trouxe essa energia, algo ainda mais inexplicável aconteceu: o surgimento do primeiro portal de dungeon. Este portal, uma anomalia desconhecida para os habitantes do mundo, foi a fonte de onde o Rei das Feras e seu exército emergiram, acompanhados por monstros irracionais sedentos por destrui??o.

  Em quest?o de meses, o Reino das Bestas foi erguido sobre as cinzas daqueles que ousaram resistir. Os monstros, impiedosos e sanguinários, varreram qualquer vestígio de humanidade que encontraram em seu caminho, deixando apenas caos e desespero em seu rastro.

  Nesse período sombrio da história, a humanidade se viu lutando para sobreviver em um mundo transformado pela magia e dominado pela brutalidade dos monstros. As cidades se tornaram fortalezas improvisadas, as pessoas se uniram em busca de prote??o e sobrevivência, e os aventureiros surgiram como a última esperan?a contra as for?as das trevas que amea?avam engolir tudo o que restava da civiliza??o.

  Os aventureiros, títulos dados para aqueles com alta compatibilidade com a magia, emergiram como figuras cruciais nesse conflito. Apesar de seu poder, a diferen?a de experiência entre eles e o exército do Rei das Feras era notável. Enquanto os aventureiros treinavam para dominar a magia e enfrentar os perigos das dungeons, o exército inimigo era composto por seres monstruosos com habilidades brutais e selvagens.

  Os seres que compunham o exército do Rei das Feras tinham uma aparência peculiar: corpos humanos adornados com características animais, como rabos, orelhas e outras peculiaridades. Eles eram uma for?a temível, cuja crueldade e ferocidade assombravam os sobreviventes.

  Após um ano de caos e desespero, um raio de esperan?a surgiu quando um aventureiro excepcionalmente poderoso emergiu. Embora sua identidade fosse um mistério, apenas seus companheiros de armas ao seu lado sabiam, esse aventureiro enfrentou o Rei das Feras em uma batalha épica que mudaria o curso da história. A vitória do aventureiro sobre o Rei das Feras foi um momento de triunfo para a humanidade, um sinal de que havia esperan?a mesmo nas sombras mais profundas do desespero.

  Agora, uma década depois, o mundo está em um estado de relativa paz, mas também de transforma??o. O avan?o das tecnologias trouxe uma nova era de explora??o e descoberta. As dungeons, antigamente envoltas em mistério e temor, agora s?o entendidas como locais de desafio e oportunidade. Os seres deste mundo aprenderam sobre suas localiza??es e os perigos que contêm.

  Com o surgimento das dungeons, uma nova profiss?o se tornou vital: aventureiros. Jovens destemidos que se aventuram nessas masmorras, enfrentando monstros e armadilhas, em busca de tesouros e glória. Para preparar esses jovens para os desafios que os aguardam, academias reais foram estabelecidas em todo o mundo, onde os aspirantes a aventureiros recebem treinamento especializado e educa??o em diversas habilidades, desde combate até magia.

  é neste mundo em constante evolu??o que nossa história se passa.

  Na Academia Real de Aldoria, um frenesi de atividade preenchia os corredores enquanto os alunos corriam de uma sala para outra, absorvidos em seus próprios afazeres. No entanto, um instante de urgência interrompeu a rotina quando uma jovem garota atravessou os corredores com determina??o estampada em seu rosto. Seus passos rápidos ecoaram pelo corredor até que ela chegasse à porta de uma sala específica. Sem hesita??o, ela girou a ma?aneta e entrou abruptamente.

  "Presidente? Estamos com problemas, venha rápido", disse a garota, interrompendo a reuni?o que estava em curso.

  Lyra, a presidente do conselho estudantil, ergueu o olhar, seus olhos expressando preocupa??o. "Qual é o problema?", perguntou ela com voz firme.

  A garota respirou fundo para recuperar o f?lego. "Uma de nossas estudantes foi sequestrada e os criminosos foram em dire??o à Floresta Escura", explicou ela rapidamente.

  As sobrancelhas de Lyra se franziram em preocupa??o. Ela olhou ao redor para os outros membros do conselho estudantil, buscando uma solu??o.

  Kira, um jovem com o olhar determinado, balan?ou a cabe?a, pronto para provar o contrário. "Eu posso ir se quiser. Eu prometo que vou voltar", insistiu ele.

  Lyra considerou a oferta por um momento, mas depois sacudiu a cabe?a com firmeza. "N?o, n?o podemos arriscar", declarou ela.

  Alyssa, uma meia humana com orelhas e rabo de animal, levantou-se em seguida. Seus olhos faiscavam com determina??o. "Eu posso ir!", ofereceu ela, pronta para se lan?ar na a??o.

  Lyra hesitou por um momento, avaliando as habilidades da jovem. "Você também n?o sabe se segurar", disse ela com uma express?o preocupada.

  Nesse momento, Kaito, um dos membros do conselho, interveio. "Alguma informa??o sobre os criminosos? Eles s?o fortes?", perguntou ele

  A garota que trouxera a notícia abaixou os olhos, visivelmente desconfortável. "Desculpe, a camera n?o pegou o rosto deles", admitiu ela, frustrada por n?o poder fornecer mais informa??es.

  Lyra suspirou, compreendendo a gravidade da situa??o. "Ent?o teremos que agir com cautela. Vamos nos reunir e formular um plano. N?o podemos permitir que nenhum de nossos alunos fique em perigo", declarou ela, determinada a resolver a situa??o da melhor forma possível.

  Na escurid?o sombria da Floresta Escura, os ramos retorcidos e a densa vegeta??o pareciam cerrar-se em torno da garota sequestrada enquanto ela era arrastada para o desconhecido. Desesperada, ela se debatia freneticamente, tentando soltar as m?os amarradas que a prendiam.

  "N?o tente, ou vai acabar se machucando", advertiu o homem que a carregava, sua voz ecoando entre as árvores sinistras.

  A garota gritava por socorro, suas palavras ecoando pelo ar úmido da floresta. "Alguém me ajuda!"

  "N?o adianta gritar. Ninguém vai te escutar aqui. Esta floresta só tem monstros", respondeu o homem, seus passos pesados ecoando no ch?o coberto de folhas.

  De repente, um dos homens que acompanhava o sequestrador notou algo estranho. "O que é isso? Seu ombro está molhado", observou, sua voz carregada de desdém.

  O homem que carregava a garota olhou para trás, confuso. "Como assim?" Ele ent?o percebeu a umidade e franziu o cenho. "Mas o quê? N?o é possível, ela se mijou", declarou, sua voz carregada de repulsa.

  A garota, envergonhada e furiosa com a situa??o, continuava a lutar contra suas amarras, gritando por liberdade. "Malditos, me soltem!"

  O homem que a carregava olhou para ela com uma mistura de surpresa e zombaria. "Você? Uma aventureira com medo de monstros?", provocou ele, rindo enquanto os outros sequestradores se juntavam à risada, zombando da jovem em sua situa??o vulnerável.

  A garota parou de se debater, uma tens?o visível em seus olhos enquanto ela pesava as probabilidades. "Droga, tem um rank B e o restante é F. Se n?o fosse por esse rank B, eu conseguiria vencer o restante", pensou ela, lamentando sua situa??o precária.

  O homem que a carregava notou a mudan?a no comportamento da garota e zombou dela. "Ela parou de se mexer. Deve ter aceitado seu destino", disse ele aos outros sequestradores, sua voz carregada de desprezo.

  Outro homem se aproximou com um sorriso malicioso. "Vamos nos divertir muito com ela antes de entregá-la aos monstros", sugeriu, seus olhos brilhando com a perspectiva de violência iminente.

  A garota sentiu um arrepio de medo percorrer sua espinha. "Eles v?o me deixar com os monstros", pensou ela, o panico se apoderando de seus pensamentos. "Por favor, vice presidente, venha rápido", sussurrou em uma prece silenciosa, desesperada por qualquer esperan?a de salva??o.

  Minutos depois, os sequestradores a jogaram no ch?o com uma violência desnecessária, fazendo-a gemer de dor ao impacto. Enquanto ela se contorcia no ch?o, sua mente continuava a clamar por ajuda, rezando para que alguém viesse em seu socorro antes que fosse tarde demais.

  Enquanto a garota permanecia amarrada e indefesa no ch?o, os sequestradores riam cruelmente, desdenhando de sua situa??o.

  "E pensar que ela é um rank B e mesmo assim vamos nos divertir com ela", zombou um dos homens, seus olhos brilhando com malícia.

  A garota, lutando contra a dor e o desespero, tentou se arrastar para longe, mas um dos homens a atingiu brutalmente na perna, fazendo-a gemer de agonia e se encolher no ch?o.

  "N?o precisa fugir de nós. Vamos ser gentis com você", disse o líder do grupo com um sorriso sinistro, enquanto seus comparsas riam.

  "Vai logo, líder. Também queremos", insistiu outro homem, impaciente para come?ar.

  O líder do grupo deu uma advertência sombria. "é melhor n?o gritar muito, porque se n?o os monstros v?o vir", alertou ele, seu tom sugestivo carregado de amea?a.

  A garota, sentindo um calafrio de horror percorrer sua espinha, preferiu arriscar tudo do que enfrentar o que estava prestes a acontecer. Com um grito de desespero, ela clamou por socorro, tentando atrair a aten??o dos monstros que espreitavam na escurid?o da floresta.

  "é brincadeira. Monstros fracos como esses n?o causariam dano a um aventureiro de rank B como eu", zombou o líder, sua confian?a irradiando superioridade.

  A garota, com o cora??o apertado de medo, percebeu que estava sozinha, abandonada à mercê dos sequestradores sem esperan?a de socorro imediato.

  "Ent?o é hora de nos divertirmos", declarou o líder, rasgando brutalmente o uniforme dela enquanto ela gritava por piedade, lágrimas rolando por seu rosto em uma torrente de desespero e terror.

  Enquanto os sequestradores se preparavam para realizar seus atos vis, um garoto observava silenciosamente da seguran?a de uma árvore próxima.

  "Por que será que essas coisas sempre acontecem comigo? Ah, mas que azar", murmurou ele para si mesmo, sua voz carregada de frustra??o diante da situa??o.

  Os sequestradores, alertados pela presen?a do garoto, come?aram a procurar freneticamente pela fonte da interferência.

  "Quem está aí?", gritavam eles, seus olhos vasculhando a escurid?o em busca do intruso.

  "N?o é legal isso aí. Se querem conquistar uma garota, deveriam ser gentis", retorquiu o garoto, sua voz soando calma e autoritária.

  "Apare?a, maldito!", exigiu um dos homens, sua paciência se esgotando rapidamente.

  Enquanto isso, o líder dos sequestradores estava perplexo. "Eu n?o senti a presen?a de ninguém por perto. Quando ele chegou?", pensou ele, desconcertado com a apari??o repentina do garoto.

  Diante das ordens dos sequestradores, o garoto finalmente decidiu revelar sua presen?a. Ele emergiu das sombras e, com determina??o, pegou a garota que havia sido sequestrada, tirando-a da vista dos homens.

  "Quando foi que ele...?", come?ou o líder, sua voz tremendo de surpresa e apreens?o diante da a??o rápida do garoto.

  O garoto, ignorando as amea?as dos sequestradores, envolveu a garota em seu manto, oferecendo-lhe um pouco de dignidade e prote??o.

  "Ela é nossa presa, maldito! Devolva!", gritou o líder, sua raiva transbordando.

  O garoto, indiferente às amea?as, instruiu a garota a usar seu manto para se cobrir, garantindo sua privacidade e modéstia.

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  A garota, confusa com o desenrolar dos acontecimentos, aceitou a ajuda do garoto, permitindo que ele a levasse para longe daquele pesadelo.

  "Minha casa fica aqui perto. Eu tenho remédios e você pode se banhar lá", ofereceu o garoto, carregando-a com delicadeza em seus bra?os.

  "Sua casa? Aqui, nessa floresta?", perguntou a garota, surpresa com a oferta inesperada.

  "Mas que pena... eles nos encontraram. Eu sou muito azarado!", lamentou-se o garoto.

  Finalmente, o garoto acomodou a garota atrás de uma árvore e a instruiu a n?o fazer barulho, protegendo-a da ira dos sequestradores que se aproximavam.

  "Pirralho maldito, onde está a garota?", vociferou o líder, sua voz cheia de fúria enquanto procurava por sua presa perdida.

  "Aquela garota é demais para homens nojentos como vocês", disparou o garoto com firmeza, seus olhos faiscando com determina??o.

  "Pirralho maldito, você n?o sabe com quem está falando!", rosnou o homem furioso, sua express?o distorcida pela raiva.

  "Um lixo!", retrucou o garoto, sem se deixar intimidar pela amea?a do homem.

  "Lixo? Pirralho, eu sou um aventureiro rank B. Lembre-se disso na hora de morrer", amea?ou o homem, sua voz carregada de arrogancia e superioridade.

  O garoto, sem se abalar com a declara??o do homem, contra-atacou com uma verdade inc?moda. "Monstros fracos como esses n?o causariam dano a um aventureiro de rank B, foi isso que você disse, n?o foi? Mas a verdade é que monstros como esses nem lutariam de verdade contra um fraco como você", provocou ele, sua voz ecoando com desafio e desdém.

  Enfurecido com as palavras do garoto, o líder dos sequestradores avan?ou em sua dire??o, sua express?o contorcida pelo desejo de vingan?a. A atmosfera ao redor deles estava carregada de tens?o, à beira de um confronto iminente entre o garoto corajoso e o líder impiedoso.

  "Uma espada, e parece cara", observou o garoto, habilmente desviando dos ataques furiosos do líder dos sequestradores.

  "Quem é esse pirralho? Ele está desviando t?o facilmente dos meus ataques, mesmo com esse cabelo tampando os olhos!", exclamou o líder, perplexo com a habilidade e agilidade do garoto em evitá-lo.

  Enquanto continuava a esquivar-se dos golpes do líder, o garoto n?o perdeu a oportunidade de fazer uma observa??o cínica. "Eu posso ficar com essa espada? Parece que ela vale um bom dinheiro", sugeriu ele, sua voz carregada de sarcasmo enquanto ele apontava para a espada empunhada pelo líder.

  A sugest?o do garoto apenas inflamou ainda mais a raiva do líder, que agora estava determinado a derrotar o jovem insolente e recuperar o controle da situa??o.

  "Assim que seus companheiros se aproximarem, eu vou ficar com essa espada", anunciou o garoto com determina??o, mantendo-se vigilante contra os ataques furiosos do líder dos sequestradores.

  O líder, carregado de fúria, continuava a lan?ar ataques implacáveis contra o garoto, determinado a derrotá-lo e proteger seu precioso tesouro.

  Enquanto isso, a garota observava a cena com espanto, incapaz de acreditar no que via. "N?o posso acreditar. Ele está desviando dos ataques de um aventureiro de rank B sem dificuldade. Mas quem é ele?", pensou ela, perplexa com a habilidade do garoto.

  A velocidade incrível dos dois no combate era quase impossível de acompanhar, deixando os outros sequestradores atordoados e confusos.

  "Mas quem é aquele? Eu nem consigo ver seus movimentos", exclamou um dos sequestradores, sua voz carregada de incredulidade diante da habilidade do garoto.

  Logo, como prometido, os companheiros do líder chegaram, e o garoto aproveitou a oportunidade para reivindicar a espada.

  "Ent?o, tenta tirá-la", desafiou o líder, intensificando seus ataques em uma tentativa desesperada de proteger sua posse.

  O garoto, que antes estava na defensiva, agora avan?ava para o ataque, sua determina??o inabalável enquanto ele se aproximava do líder. Com um movimento ágil, ele desarmou o líder e segurou firmemente seu bra?o.

  Um grito de dor ecoou pela floresta quando o ataque do líder soltou uma incrível densidade, reverberando pelo ar enquanto ele clamava pelo seu bra?o ferido.

  "Meu bra?o, meu bra?o!", gritava o líder, sua voz carregada de agonia enquanto ele lutava contra a dor excruciante. Enquanto isso, o garoto mantinha sua firmeza, sua vitória evidente enquanto ele segurava a espada conquistada em suas m?os.

  "Eu sabia. é uma boa espada, n?o merece ficar na m?o de um lixo como você", disse o garoto, segurando firmemente a espada que agora estava com o bra?o ferido do líder.

  "N?o pode ser, o líder perdeu!", exclamaram os sequestradores, surpresos e temerosos diante da reviravolta inesperada.

  O garoto, mantendo sua compostura, advertiu os sequestradores: "Se n?o fugirem, posso mantê-los vivos por terem entrado na minha floresta".

  O líder, desesperado para retomar o controle da situa??o, ordenou: "O que est?o fazendo? Matem-no logo!".

  Os sequestradores, assustados com a perspectiva da vingan?a iminente do garoto, tentaram fugir em desespero. No entanto, antes que pudessem escapar, o garoto desapareceu diante de seus olhos, deixando apenas o eco de seus gritos de terror ecoando pela floresta.

  "N?o pode ser, por que isso está acontecendo?", perguntou o líder, sua voz carregada de medo e confus?o.

  "Isso é t?o chato", comentou o garoto, retornando à cena com uma calma desconcertante.

  O líder, agora desesperado, decidiu fazer um último esfor?o para manter o controle da situa??o. Segurando a garota como refém, ele a amea?ou: "N?o se mova, ou ela se machuca".

  "Me solta, desgra?ado!", gritou a garota, lutando contra o aperto do líder.

  "Fazendo refém? Eu nem conhe?o ela!", protestou o garoto, sua express?o mostrando genuína confus?o.

  "Espera, n?o me abandona aqui!", suplicou a garota, assustada com a perspectiva de ser deixada sozinha com o líder descontrolado.

  "N?o se aproxime!", advertiu o líder, segurando a garota com mais firmeza.

  "Vamos fazer um acordo. Eu fico com ela e te devolvo sua espada, que tal?", prop?s o garoto, tentando encontrar uma solu??o pacífica para a situa??o.

  "N?o se mova, ou ela morre!", amea?ou o líder, sua voz carregada de desespero.

  "Garota, você é rica?", perguntou o garoto, buscando uma vantagem na negocia??o.

  "Rica? Sou, eu sou!", respondeu a garota, apavorada com a situa??o.

  "Ela n?o é! N?o vejo motivo para você n?o aceitar o acordo. Você sai da floresta com a espada, e eu fico com ela. Que tal?", argumentou o garoto, tentando convencer o líder a ceder.

  "Meus homens também ir?o retornar!", amea?ou o líder, sua voz trêmula de raiva e frustra??o.

  "Que chatice. Você lembra o que disse sobre os monstros? Vai dizer isso depois de conhecer meu amigo?", provocou o garoto, apontando para algo nas sombras da floresta.

  O líder seguiu o olhar do garoto e viu um coelho se aproximando lentamente. Antes que pudesse reagir, o coelho saltou e atacou o líder, fazendo-o soltar a garota enquanto gritava de dor.

  "Meu olho! Meu olho!", gritava o líder, sua voz ecoando pela floresta em agonia.

  "N?o o mate! Vamos entregá-lo. Podemos ganhar uma recompensa", sugeriu o garoto, mantendo a calma diante da situa??o caótica.

  "Um monstro, socorro, me ajuda!", gritava a garota, em panico.

  "Ele é vegetariano! N?o se preocupe", tranquilizou o garoto, com um sorriso ir?nico enquanto observava o coelho desaparecer de volta na escurid?o da floresta.

  Com os sequestradores agora neutralizados e inconscientes, o garoto agiu rapidamente. Prendeu o líder junto com os outros sequestradores, garantindo que todos estivessem vivos, mas incapazes de causar mais problemas.

  Depois de garantir que os sequestradores estivessem seguros, o garoto voltou sua aten??o para a garota. Com cuidado, ele a carregou até sua casa, escondida no cora??o da floresta.

  "Eu coloquei algumas roupas lá dentro. Use-as depois de se banhar", ofereceu o garoto

  "Tem certeza de deixá-los amarrados naquela árvore? Se acordarem, podem escapar", expressou a preocupa??o a garota.

  "Meu amigo está de olho neles. Eles n?o v?o tentar escapar", assegurou o garoto.

  "Mas ele é um monstro!", disse a garota, ainda um pouco desconfortável com a presen?a do coelho.

  "Eu vou preparar algo para comer. Vai logo se lavar, vou cuidar da sua perna!", disse o garoto, ignorando a preocupa??o da garota.

  Que cara grosso, pensou a garota, sentindo-se um pouco irritada com a atitude direta do garoto.

  "Nada melhor que uma sopa de cogumelos. Eu só como isso, mas hoje é diferente. Agora tenho carne", disse o garoto, com um sorriso largo, enquanto come?ava a preparar a sopa usando a carne que ele havia comprado na cidade.

  Depois de colocar os pratos na mesa, a garota saiu do banho, vestindo as roupas do garoto.

  "Sente-se no sofá. Vou pegar a po??o!", instruiu o garoto.

  "Tá!", concordou a garota, sentando-se e observando a casa dele. "Ele mora mesmo aqui na floresta? E seu amigo é um monstro. Ent?o ele mora sozinho? Ele parece ter a minha idade", refletia a garota enquanto olhava ao redor.

  "Aqui está a po??o de cura. Beba", disse o garoto, entregando a po??o para a garota.

  A garota seguiu as instru??es do garoto e bebeu a po??o, sentindo sua perna ser curada instantaneamente.

  "Ainda dói", reclamou a garota.

  "é porque já está vencida, mas cura aquele machucado!", explicou o garoto.

  "Obrigada!", agradeceu a garota, sentindo-se aliviada com o desaparecimento da dor.

  "Spyke, vem aqui, garoto!", chamou o garoto.

  "é o nome do coelho?", perguntou a garota, surpresa.

  "Sim, dei esse nome para ele quando ainda era um filhote", respondeu o garoto, com um brilho nos olhos ao falar do coelho.

  "é por isso que ele te obedece? Você o criou?", indagou a garota, curiosa.

  "Eu o encontrei ferido e o trouxe para casa. Cuidei e o alimentei. Depois disso, ele voltava trazendo cenouras para eu preparar. Ele é bem folgado. Assim, ele acabou morando aqui!", explicou o garoto, compartilhando a história

  Eles se sentam à mesa, e o garoto serve a sopa em seus pratos. O coelho recusa-se a comer.

  "Já falei para você comer outra coisa além de cenouras", repreendeu o garoto.

  O coelho vira o rosto, recusando-se a aceitar a comida.

  "Vai ficar com fome ent?o", disse o garoto, come?ando a comer sua própria sopa.

  O coelho se curva reverenciando.

  "Pedir desculpas n?o adianta se n?o vai mudar seus atos", disse o garoto, levantando-se para pegar uma sopa de cenouras.

  "Olha só, um monstro usando colher para comer", pensou a garota, achando a cena curiosa.

  "E ent?o, como aquilo aconteceu?", perguntou o garoto, retomando a conversa.

  "Eu estava procurando um gato perdido e fui atacada por eles. Eu teria vencido se aquele aventureiro de rank B n?o tivesse chegado", explicou a garota.

  "Você é uma daquelas aventureiras?", indagou o garoto, intrigado.

  "Sou!", confirmou a garota.

  "é verdade que vocês ganham muito dinheiro?", questionou o garoto, curioso.

  "Bom, depende da miss?o que pegamos e das coisas que conseguimos nas dungeons", explicou a garota.

  "Ent?o é verdade!", concluiu o garoto, impressionado com a resposta da garota.

  "Você n?o sabia? Eu vi alguns cristais de dungeon aqui. Pensei que você era um aventureiro", disse a garota, surpreendida pela revela??o.

  "O do chuveiro? Aquele de água eu comprei. Custou todo o meu dinheiro, mas foi um gasto necessário", explicou o garoto.

  "Entendi", disse a garota, enquanto provava a sopa. "Que delícia!", exclamou, surpresa pelo sabor.

  "Obrigado", respondeu o garoto, continuando a comer.

  "Por que você mora na floresta? Se fosse para a academia, poderia conseguir uma licen?a de aventureiro", questionou a garota.

  "Para ser sincero, eu sou muito azarado. Os problemas sempre vêm atrás de mim", confessou o garoto.

  "Problemas, mas você é t?o forte! Derrotou facilmente um rank B. Talvez você seja um rank A ou S. Como você ficou t?o forte?", perguntou a garota, curiosa.

  "Eu treinei", respondeu o garoto.

  "Que tipo de treino?", indagou a garota.

  "Treino todo dia. Fa?o cem abdominais, cem flex?es e...", come?ou o garoto.

  "Espera, mas isso é só treino comum. Os aventureiros treinam mais que isso", interrompeu a garota.

  "Eu só disse o que vi em uma série. Achei engra?ado. A verdade é que enfrento monstros todos os dias", explicou o garoto.

  "Bom, as pessoas, n?o conseguem subir de rank pela quantidade de energia. Mas dá para subir ao completar miss?es e dungeons", concluiu a garota

  "Eu sou rank B. Já fiz o teste uma vez", revelou o garoto.

  "Rank B? Você n?o parecia ter dificuldade para enfrentar outro de nosso rank", observou a garota.

  "Deve ser a diferen?a de experiência", respondeu o garoto.

  "Ei, é melhor se preparar", alertou o garoto.

  "Eu também senti. Tem pessoas se aproximando", confirmou a garota.

  "Será que s?o refor?os dos sequestradores?", questionou o homem.

  "N?o sei, mas tem pessoas fortes no meio deles", disse a garota, preocupada com a possibilidade.

  "Spyke, vai lá ficar de vigia!", ordenou o garoto, confiando em seu amigo coelho.

  O coelho continuava comendo.

  "Pow, Spyke, ent?o fica aqui de guarda. Eu vou lá!", disse o garoto, enquanto o coelho continuava comendo.

  "Espera, eu posso ajudá-lo. Eu sou rank B!", ofereceu a garota.

  "Eu vou lá. Fica aqui! Se achar que está em perigo, ent?o você foge", disse o garoto, saindo pela porta.

  "Mas que droga! Ele é assim mesmo?", perguntou a garota, frustrada com a atitude do garoto.

  O coelho continuou a comer, sem responder.

  "Isso é um sim ou n?o?", insistiu a garota.

  Enquanto isso, na floresta, um grupo se aproximava.

  "Kaito, o sinal da garota está ficando mais forte, mas tem outros aventureiros por aqui", relatou uma garota do grupo.

  "Vieram ajudar a garota ou s?o os que a sequestraram?", questionou Kaito.

  "N?o sei informar, mas aqui mostra que tem um rank B com eles", respondeu a garota, olhando a tela.

  "N?o é um problema. Vamos no sinal da garota", decidiu Kaito.

  "Sim, senhor", concordou a equipe.

  "Eu sei que você está aí. Apare?a!", disse Kaito, enquanto o garoto se aproximava de frente.

  "Eu n?o pedi comida, ent?o por que est?o indo na minha casa?", perguntou o garoto.

  "Sua casa?", indagou Kaito.

  "Mais à frente está a minha casa. O que querem aqui?", insistiu o garoto.

  "Você está envolvido no sequestro de uma estudante?", questionou Kaito.

  "Vocês s?o companheiros daqueles sequestradores?", devolveu o garoto.

  "Somos do conselho da academia, e a garota é uma de nós. Se sabe algo, é melhor informar!", disse Kaito.

  "Eu salvei a garota. Ela está se escondendo. Se vocês vieram até aqui, ent?o ela tem algo que mostra a localiza??o dela, n?o é mesmo?", respondeu o garoto.

  "é verdade, mas sabemos que tem outros aqui além dela. Ent?o, é melhor n?o enrolar!", advertiu Kaito.

  "O uniforme que est?o usando parece com o dela. Irei informá-la. N?o avancem mais!", alertou o garoto.

  "Tem dois minutos. Se caso demorar, vamos avan?ar!", amea?ou Kaito.

  O garoto se retirou, e a garota perguntou se Kaito tinha certeza sobre a situa??o.

  "Eles n?o pareciam estar mentindo!", disse Kaito.

  O garoto retornou.

  "Eram inimigos?", perguntou a garota.

  "Eles s?o jovens e est?o usando uniformes parecidos com o seu. Vieram localizando você em um aparelho estranho", explicou o garoto.

  "é um tablet! Quem parecia mais forte lá?", questionou a garota.

  "Um cara de cabelo preto usando óculos! Parece mais forte que aquele rank B!", respondeu o garoto.

  "Eles vieram me salvar. Vou até eles!", disse a garota.

  "S?o seus companheiros? Vem, Spyke, vamos com ela. Quero a recompensa pelos sequestradores", determinou o garoto.

  O coelho continuava comendo, enquanto o garoto expressava sua anima??o.

  "Vou gastar a recompensa toda em cogumelos. Vai ser uma delícia!", brincou o garoto, enquanto o coelho pulava em seu ombro.

  "Vamos lá!", disse o garoto, seguindo a garota.

  "Ah, desculpa. Ainda dói um pouco quando piso!", lamentou-se a garota.

  "Parece que eles têm po??es. Se apoia no meu ombro. Eu te ajudo a ir até lá!", ofereceu o garoto.

  "Senhor, parece que ela está se aproximando!", alertou a garota.

  "Até aqui está bom. Obrigada pelo apoio!", disse a garota, afastando-se e continuando em dire??o à equipe, enquanto o garoto ia até onde tinha prendido os sequestradores e os puxava amarrados.

  O garoto se aproximou, puxando os sequestradores. A garota, sentindo dor, correu até o líder da equipe e o abra?ou.

  "Você está bem?", perguntou Kaito.

  "Estou! Sabia que você viria!", respondeu a garota.

  "é claro, amor. Vim o mais rápido que pude", disse Kaito, enquanto os dois se beijavam ali mesmo.

  "Sobre a recompensa, como fica?", perguntou o garoto.

  "Que recompensa?", questionou Kaito.

  "Ele está querendo dinheiro pelos sequestradores!", explicou a garota.

  "Recompensa só é dada para aventureiros licenciados", afirmou Kaito.

  "Está brincando né? Eu salvei sua garota e n?o vou ganhar nada?", protestou o garoto.

  "Foi esse cara mesmo que te salvou? Ele n?o estava envolvido no sequestro?", indagou Kaito.

  "N?o! Foi ele mesmo que me salvou e derrotou os culpados", confirmou a garota.

  "Cure o pé dela. Parece que está machucado", ordenou Kaito.

  "Aqui, Julia, beba uma po??o!", ofereceu a garota.

  "O nome dela é Julia!", pensou o garoto.

  "Você disse que queria uma recompensa?", perguntou Kaito, se aproximando.

  "é o que pretendo!", respondeu o garoto.

  Os sequestradores amarrados come?aram a acordar.

  "Bom dia, flor do dia. Ent?o era você por trás do sequestro, aventureiro rank B, de codinome 'Pantano'", disse Kaito, dirigindo-se ao líder.

  O líder perguntou ao garoto: "O marionetista, que droga você está fazendo aqui?"

  "Sabe como é né, você sequestrou uma de nossas alunas e pior ainda foi logo minha noiva!", respondeu Kaito.

  "Eu ia me divertir muito com ela!", retrucou o líder.

  "Que bom né!", disse Kaito sorrindo.

  "Hein?", perguntou o líder confuso.

  Ent?o, Kaito matou todos os sequestradores em um instante.

  "Por que fez isso?", perguntou o garoto, surpreso.

  "Escórias n?o merecem viver!", justificou Kaito.

  "E minha recompensa?", indagou o garoto.

  "Aqueles lixos n?o iriam te fornecer nada. Você n?o tem licen?a, afinal", explicou Kaito.

  "Quer dizer que os aventureiros n?o pretendem me pagar pelo meu trabalho!", lamentou o garoto.

  "Já que insiste, Guila paga ele", disse Kaito.

  Ent?o, a garota retirou um saco cheio de moedas e se aproximou dele. Ela abriu o pacote e havia muitas moedas, inclusive de ouro. Os olhos do garoto e de seu coelho come?aram a brilhar.

  A garota jogou uma moeda de bronze no ch?o e disse para ele pegar.

  "Uma moeda? Eu entenderia se fosse ouro, mas bronze n?o dá para comprar nada com isso", reclamou o garoto.

  "Isso é o que vale o trabalho de uma pessoa sem licen?a! Agora vamos nos retirar!", disse Kaito.

  "Se eu vender uma espada, ganho mais que isso. Qual é o problema de vocês? Ela n?o é sua noiva?", questionou o garoto.

  "Apenas pega a moeda e some daqui!", ordenou Guila.

  "Entendi. Ent?o é isso que um companheiro vale para vocês! Bem menos que uma espada enferrujada", disse o garoto, desapontado.

  O conselho ficou com raiva do que ele disse.

  "Se acalmem. é só um pobre coitado querendo dinheiro. Vamos embora!", interveio Julia.

  "Aventureiros né? Que grupo horrível! Parece interessante!", pensou o garoto, se retirando.

  "Senhor! Tenho notícias!", disse Guila, mostrando o tablet.

  "Nós temos coisas melhores para fazer. N?o vamos perder tempo aqui!", concluiu Kaito.

  "Isso foi bem chato!", pensou o garoto enquanto se retirava.

  "Quem era aquele garoto t?o rude? Ele nem pegou as moedas que queria!", disse Guila.

  "Temos uma dungeon para explorar. Vamos indo!", ordenou Kaito.

  O grupo se retirou.

  "Por que está vestindo essas roupas?", perguntou Kaito a Julia.

  "Aqueles malditos rasgaram meu uniforme! Eu n?o posso dizer que esqueci minhas roupas na casa daquele garoto!", pensou Julia.

  "O que é isso? Eu n?o lembro dela vestindo isso, será que estava por baixo?", questionou o garoto, olhando para as roupas deixadas no banheiro.

  O coelho olhou.

  "Parece que ela lavou. Vou devolver depois, mas antes, está na hora de arrumar um trabalho, n?o é, Spyke?", disse o garoto.

  Próximo capítulo: A Academia Real.

  


  


  Aqui estou eu seu escritor favorito, compartilhando um peda?o da minha história contigo. Entre um trabalho e outro, encontro tempo para escrever, mesmo que brevemente. Mesmo que a historia pare?a curta, saiba que é feita com todo o carinho do mundo. Obrigado por ler e fazer parte desta jornada.

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